SINOPSE:O CORVO
Um ano após ter sido assassinado juntamente com sua noiva por uma gangue,
Eric Draven (Brandon Lee), um músico de rock, retorna da sepultura com a
ajuda de um misterioso corvo, com a intenção de se vingar de seus assassinos.
SINOPSE:O CORVO A CIDADE DOS ANJOS
Um homem e seu filho são mortos por uma gangue, após testemunharem um assassinato.
Mas o pai é trazido de volta à vida por um misterioso corvo, para se vingar dos seus executores. É quando em meio à sua cruzada decide por proteger uma bela tatuadora que vive em um lugar dominado pela violência.
SINOPSE:O CORVO SALVAÇÃO
Alex Corvis (Eric Mabius) é executado no dia de seu aniversário de 21 anos.
Ele havia sido condenado à morte por cadeira elétrica por ter sido julgado culpado pelo assassinato de sua namorada (Jody Lyn O´Keefe).
A grande questão é que Alex era inocente. Porém, ele vai voltar do mundo dos mortos graças ao poder do Corvo. Reencarnado,
Alex contará com a ajuda de Erin (Kirsten Dunst),
irmã de sua namorada, para investigar o verdadeiro culpado pelo crime.
SINOPSE: O CORVO VINGANÇA MALDITA
Neste filme, Jimmy Cuervo (Edward Furlong) é um jovem que é desprezado onde mora e planeja sair da cidade com a sua namorada.
Entretanto, eles tem seus planos frustrados após serem mortos pelos
Quatro Cavaleiros do Apocalipse, um grupo satânico liderado por Luc Crash
(David Boreanaz) e Lola Byrne (Tara Reid). Possúido por uma incontrolável
sede de vingança, Jimmy reencarna como "O Corvo" para enfrentar o grupo
em um duelo em que somente um será vitorioso
CAMINHO DO PARAISOO RETORNO RESSURREIÇÃO REENCARNAÇÃO DE TALON SINOPSE:O CORVO STAIRWAY TO HEAVEN
O caminho do paraíso conta a história de Eric Draven (Mark Dacascos), um jovem e brilhante músico apaixonado por sua namorada Shelley Webster (Sabine Karsenti), até que um dia…são assassinados. Shelley vai para o céu, mas Eric permanece na Terra, como uma alma perdida em busca de vingança.
Eric volta à Terra, exatamente um ano após sua morte. Seu retorno causa a investigação do detetive Daryl Albrecht (Marc Gomes), que o considera suspeito pela morte de Shelley. Enquanto procura vingança, Draven ajuda algumas pessoas que encontra pelo caminho, dentre elas, uma mulher alcoólatra(Lynda Boyd) e sua filha Sarah(Katie Stuart). Juntos, ganham uma segunda chance.
A história, um misto de aventura e terror gótico, se desenvolve como uma lenda.
Dizem que quem é assassinado no Dia das Bruxas, pode voltar ao mundo dos vivos e se vingar daqueles que o mataram. É o que acontece com Eric, que sempre está acompanhado de um corvo.
O CORVO (1994) O Corvo (The Crow, No original), é uma adaptação cinematográfica da história em quadrinhos homônima de James O'Barr. O filme foi produzido em 1994, co-escrito por David J. Schow e John Shirley e dirigido por Alex Proyas.
Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente assassinados na Noite do Demônio (Devil's Night), a noite que precede o Halloween. Um ano depois, Eric volta do mundo dos mortos guiado por um corvo. Inicialmente sem lembranças do ocorrido, volta ao seu antigo loft onde recobra as memórias e a dor da morte.
Eric pinta em seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido e inicia uma caçada para vingar-se de seus assassinos.
Os bandidos são mortos um a um, até que Eric, com o auxílio do sargento Albrecht, se encontra com o maior criminoso da cidade, Top Dollar e a sua irmã, que entretanto conseguiu apanhar o corvo. Ela descobriu que o sofrimento do corvo (pássaro) seria transposto para Eric, colocando assim a sua imortalidade em perigo.
A Morte de Brandon Lee[editar | editar código-fonte]
A realização deste filme foi marcada pela morte de Brandon Lee, filho de Bruce Lee. Uma das cenas rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas, por causa da curta distância do take, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a realização desta cena, o assistente do armeiro (não o armeiro, que já havia deixado o set) limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada envolvendo aquela arma era o estupro de Shelly, sendo que a arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. No roteiro constava que Funboy deveria atirar em Eric Draven quando ele entrasse na sala, estourando o saco de sangue. O projétil que estava preso no cano foi disparado em Lee através da sacola que ele carregava, matando-o.
O personagem Eric Draven foi oferecido aos atores River Phoenix e Christian Slater antes da contratação de Brandon Lee para o papel;
O ator Brandon Lee, protagonista do filme, faleceu durante as filmagens num trágico acidente. Uma das cenas rodadas exigia que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas, por causa da curta distância, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a realização desta cena, o assistente do armeiro (não o armeiro, que já havia deixado o set) limpou a arma para retirar as cápsulas, mas um dos projéteis ficou no cano. A cena seguinte envolvendo a mesma arma era a do estupro de Shelly, e ela foi carregada com balas de festim (com duas ou três vezes mais pólvora para fazer mais barulho). Lee entrou no set carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. No roteiro constava que o vilão Funboy deveria atirar em Eric Draven quando ele entrasse na sala, estourando o saco de sangue. Assim, o projétil que estava preso no cano foi disparado, matando o ator em cena. Os negativos com a filmagem de sua morte foram destruídos e nunca foram revelados;
A personagem Shelly chegou a ser oferecida à atriz Cameron Diaz, que a recusou por não ter gostado do roteiro;
O diretor Alex Proyas queria que o cantor Iggy Pop fizesse parte do elenco de O Corvo e tinha até criado um personagem apenas para ele. Entretanto, problemas de agenda o impediram, mas ele apareceu na sequência de 1996;
Os personagens Top Dollar, Myca e Grange não são chamados por seus nomes durante o filme inteiro;
O poema que Eric Draven recita quando entra na loja de Gideon é "The Raven", de Edgar Allan Poe;
Na versão australiana de O Corvo todas as referência à palavra "fuck" foram retiradas do filme;
O orçamento foi de US$ 6 milhões e o filme arrecadou US$ 94 milhões nas bilheterias de todo o planeta;
O sucesso do filme foi tanto que inspirou até uma série de tv. “The Crow: Stairway to Heaven”, foi um seriado canadense, criado por Bryce Zabel, e estrelado por Mark Dacascos em 1998.
Título original: The Crow
Gênero: Ação/Terror/Fantasia
Direção: Alex Proyas
Produção: Jeff Most, Edward R. Pressman e Bob Rosen
Roteiro: David J. Schow e John Shirley
Baseado nos personagens de histórias em quadrinhos criados por James O'Barr
Elenco: Brandon Lee, Sofia Shinas, Michael Wincott, Ernie Hudson, Tony Todd, Laurence Mason, David Patrick Kelly, Michael Massee, Ling Bai.
Fotografia: Dariusz Wolski
Música: Graeme Revell
Direção de Arte: Simon Murton
Figurino: Arianne Phillips
Edição: Dov Hoenig e M. Scott Smith
Efeitos Especiais: Dream Quest Imagens / Ultimate Effects
Duração: 102 min.
Ano de Lançamento: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Distribuição: Miramax Films
O CORVO A CIDADE DOS ANJOS(1996) Com o sucesso do primeiro filme, apesar de não ser impossível, seria pouco provável uma continuação. Afinal, Eric Draven já tinha cumprido seu propósito e descansava em paz. Porém, Hollywood (como sempre) via ali uma franquia rentável ($$$$) baseada em personagens de quadrinhos. Resolver o problema do protagonista não foi difícil: já que o corvo, apenas às vezes, retorna para trazer a alma da pessoa para resolver o que está errado, então bastava apenas contar uma outra história de tragédia em que alguém morresse e pudesse ser trazido de volta à vida.
O protagonista desta vez se chama Ashe Corven (percebeu?! Corven? que se tornará o Corvo!). Ele e seu filho estavam só no lugar errado na hora errada: testemunharam uma gangue barra-pesada cometendo um assassinato. Os dois tornam-se as vítimas seguintes. Executados, ambos são jogados no fundo de um rio. Ashe retorna e clama vingança pela sua morte e a do filho. Para auxiliá-lo, ele conta com a ajuda de uma tatuadora chamada Sarah. Essa Sarah é a mesma que, no primeiro filme, era uma garotinha e amiga de Shelly e Eric. A história dessa sequência se passa alguns anos depois dos eventos do longa anterior. O gato do casal, Gabriel, e a aliança ficaram com ela. Ao menos, uma forma de manter a cronologia da franquia com uma certa coerência. Assim, isso explica o porquê de Sarah, logo de cara, já ir maquiando o rosto de Ashe. Ficando semelhante ao do seu saudoso amigo.
Os degenerados desta vez são comandados por um tal de Judah (Richard Brooks). Um cara cujo prazer é a dor alheia. Do lado dos vilões, dois possuem destaque: Curve, interpretado pelo roqueiro Iggy Pop - esse sim é quem deveria ser o "chefão" do filme, pois é o que realmente mete medo - e Kali (como sempre, uma asiática gostosa sádica no time dos malvados), cuja intérprete, Thuy Trang, foi a primeira Power Ranger Amarela de todas as versões dos Power Rangers. Infelizmente, Thuy faleceu em um acidente de carro em 2001 aos 27 anos. Duas curiosidades merecem ser mencionadas: por pouco, Iggy Pop não seria o único roqueiro a integrar o elenco. Antes de Vincent Pérez ficar com o papel, boatos circulavam que o cantor Bon Jovi estava quase certo como protagonista. A segunda é que, o personagem Curve fora criado pelo diretor do filme original, Alex Proyas, especialmente para Iggy. Por conflito de agendas, o cantor não participou do longa de 1994 (o que é uma pena), mas foi aproveitado para essa continuação.
O filme, dirigido por Tim Pope e escrito por David S. Goyer (roteirista de outras adaptações de HQ como Blade Trinity, Batman Begins, Motoqueiro Fantasma e o novo Superman) deixa um pouco a desejar. A ambientação pós-apocalíptica, num misto de Blade Runner e Mad Max, ainda faz jus ao primeiro longa, caso não fosse esse ingrediente de boate de sadomasoquismo para compor os cenários (em alguns momentos, beira muito ao mau gosto, como nas cenas de tortura realizadas na "base de operações" de Judah). Os diálogos, em alguns momentos, são bem risíveis, como na luta entre Ashe e Kali quando esta pergunta "Você sabe lutar?" e ele responde "E você? Sabe morrer?" (!)
A trilha sonora ainda permance muito boa, como o cover que o Hole (banda da viúva de Kurt Cobain) faz da canção "Gold Dust Woman" do Fleetwood Mac, que toca nos créditos finais. Também a versão de "In a Lonely Place", do Joy Division, que os britânicos do Bush assinam. Além da participação de bandas como White Zombie, Korn e Deftones. E, para completar, logo após a cena em que a personagem Nemo (Thomas Jane) é assassinado e, ao ser encontrado por Curve, o fundo musical é "I wanna be your dog", um dos principais hits do The Stooges (conjunto musical do qual Iggy Pop foi integrante antes de partir para a carreira solo).
Título original: The Crow: City Of Angels
Gênero: Ação/Terror/Fantasia
Direção: Tim Pope
Produção: Jeff Most e Edward R. Pressman
Roteiro: David S. Goyer
Baseado nos personagens de histórias em quadrinhos criados por James O'Barr
Elenco: Vincent Pérez, Mia Kirshner, Richard Brooks, Iggy Pop, Thomas Jane
Fotografia: Jean-Yves Escoffier
Música: Graeme Revell
Direção de Arte: Charles Breen, Gary Diamond e Simon McGuire
Figurino: Kirsten Everberg
Edição: Michael N. Knue e Anthony Redman
Efeitos Especiais: Buzz Image Group / Digiscope
Duração: 84 min.
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films, Dimension Films, Bad Bird Productions e Jeff Most Productions
Distribuição: Miramax Films
O CORVO A SALVAÇÃO (2000)
Terceira produção inspirada na obra de James O'Barr. Segunda tentativa sem-vergonha de emplacar uma franquia. Primeira grande bomba. Essa continuação, lançada diretamente para vídeo, merecia um Framboesa de Ouro na categoria de Pior Desculpa Para Uma Sequência. O enredo: um cara é condenado, injustamente, à pena de morte na cadeira elétrica pelo assassinato da namorada. Até aí, tudo bem. Mas o processo todo é uma verdadeira agressão visual, sonora e intelectual ao espectador.
Pra começar, o nome do protagonista: Alex Corvis (de novo, como no filme anterior, o bem dito sobrenome que faz alusão ao que ele se tornará - O Corvo. Corvis! Corvo! Se liga?). Em seguida, a condenação. Que coisa mais medieval aquele máscara que, ainda mais, é usada como explicação para o visual característico da personagem. Pra piorar, o cara mal é executado, nem teve tempo do cadáver esfriar e já é ressuscitado. Eric Draven, ao menos, foi voltou do túmulo depois de um ano.
A narrativa do filme é muito corrida. Já como O Corvo, Alex Corvis (Eric Mabius, da série Ugly Betty), e poucos instantes após sua morte, já vai no encalço dos verdadeiros culpados pela morte de sua namorada. Invade o arquivo da polícia, pega uma lista dos envolvidos no seu caso e vai à desforra. E toda essa empreitada tem um alvo certo: "o cara da cicratiz" - um sujeito que, no momento da execução, mostra a Corvis o seu braço cheio de cicatrizes. O mesmo braço que ele viu ao plantarem provas que o incriminaram e o ajudaram a condená-lo.
Toda a trama é conduzida como um filme policial de quinta tem que ser: tiras corruptos, uma boate fétida cheia de streapers (ao menos, os belos peitos das belas moças são uma compensação por mais de uma hora e meia da sua vida que foi disperdiçada ao assistir essa película), o bom e velho "foi morta porque estava no lugar errado, na hora errada" entre outros clichês.
Do elenco, nenhum destaque. Exceto os casos de Kirsten Dunst que, com esse longa, consegue porvar que, nem sempre, pode-se atuar em filmes bons. Isso porque, seis anos antes de O Corvo: A Salvação, a Mary Jane Watson da primeira trilogia do Homem-Aranha, havia chamado a atenção do público e da crítica em Entrevista Com O Vampiro. E, pouco tempo depois, atuado em Virgens Suicidas, de Sofia Coppola. O segundo caso é de Eric Mabius. Ele não é mau ator, mas com aquele biotipo de "ator de comédia romântica adolescente" não convence como O Corvo. Mais uma prova de que a atuação de Brandon Lee -que conseguiu sair do status de "ator de filme de ação" para, de fato, ator - ainda é impecável. Não à toa, James O'Barr, em uma edição especial de O Corvo publicada no Brasil, em 2003, escreve: "Como sempre, este livro é dedicado a Beverly e a Brandon - uma soprou a vida sobre mim, o outro sobre a minha criação. Eu amo vocês e sinto falta dos dois."
Título original: The Crow: Salvation
Gênero: Ação/Terror/Fantasia
Direção: Bharat Nalluri
Produção: Jeff Most e Edward R. Pressman
Roteiro: Chip Johannessen
Baseado nos personagens de histórias em quadrinhos criados por James O'Barr
Elenco: Eric Mabius, Kirsten Dunst, Jodi Lyn O'Keefe, Fred Ward, William Atherton, Tim DeKay
Fotografia: Carolyn Chen
Música: Marco Beltrami
Direção de Arte: Maia Javan
Figurino: Marielos Pantelakis e Chris M. Aysta
Edição: Howard E. Smith
Efeitos Especiais: Thomas C. Rainone
Duração: 102 min.
Ano de Lançamento:2000
País: Estados Unidos/Alemanha
Estúdio: Dimension Films
Distribuição: Miramax Films
O CORVO A VINGANÇA MALDITA (2005)
Como todos os seus antecessores, o tempo de duração deste longa é por volta de uma hora e meia. O desenrolar dos eventos é bem direto. Por conta disso, começo este texto fazendo o mesmo: este filme é um verdadeiro teste à paciência para qualquer um de tão ruim que ele é.
A começar pelo argumento: desta a vez, a história deixa de ter como cenário uma metrópole urbana e se passa numa espécie de comunidade indígena nativo americana. Apesar de ser inspirado na criação de J. O'Barr, o roteiro adapta uma novel, que dá o mesmo nome à projeção, escrita por Norman Partridge. Em seguida, NOVAMENTE, o nome do herói: Jimmy Cuervo. Isso mesmo. Uma versão hispânica. Fala sério! Tô começando a achar que o pré-requisito para esse corvo ressuscitar alguém é ter o sobrenome que faça alusão a ave.
Desta vez, Jimmy (Edward Furlong, de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final) é um condenado que cumpre condicional e que pretende fugir com a namorada, Lilly. Porém, não conseguem escapar porque são assassinados por uma galera "satanista de fim de semana": os quatro cavaleiros do Apocalypse - Peste, Fome, Guerra e Morte. O líder, interpretado por David Boreanaz (da série de TV Angel), pretende espalhar o caos mundo afora e, para isso, realiza um ritual satânico em que, alguns dos "ingredientes", são Jimmy e Lilly (!). Após o ser assassinado, Jimmy volta à vida para acertar as contas.
Sem dúvida, Edward Furlong pagou um dos maiores micos de sua carreira, pois aquela sua caracterização nada lembra o visual gótico de Brandon Lee. Ele parece um emo que acabou se perdendo pro caminho de casa. Totalmente fora de contexto. Sua atuação de persongaem pós morten é de dar pena. Parece que tá o tempo todo chapado.
Do lado dos bandidos, só posso dizer que é uma pena ver um ator do porte do saudoso Dennis Hoper numa produção e atuação tão baratas. Com diálogos tão superficias e frases de efeito que não surtem efeito nenhum. A não ser o da indignação. Um exemplo disso é a frase mais "poética" proferida por Cuervo: "Você me deve duas vidas e um belo par de olhos azuis". Se eu pudesse, responderia: "Meus olhos não são azuis e nem belos, mas pode ficar com eles para eu não ter que te ver com essa roupa e maquiagem ridículas".
Título original: The Crow: Wicked Prayer
Gênero: Ação/Terror/Fantasia
Direção: Lance Mungia
Produção: Jeff Most e Edward R. Pressman
Roteiro: Lance Mungia, Jeff Most e Sean Hood
Baseado nos personagens de histórias em quadrinhos criados por James O'Barr e no romance The Crow: Wicked Prayer de Norman Partridge
Elenco: Edward Furlong, David Boreanaz, Tara Reid, Emmanuelle Chriqui, Tito Ortiz, Marcus Chong, Danny Trejo, Dennis Hopper, Macy Gray
Fotografia: Kurt Brubbee
Música: Jamie Christopherson
Direção de Arte: Russell Jaeger
Figurino: Mandi Line
Edição: Dean Holland
Efeitos Especiais: Giuliano Fiumani
Duração: 99 min.
Ano de Lançamento: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Dimension Films
Distribuição: Miramax Films
O CORVO UMA ESCADA PARA O CÉU(1998) The Crow: Stairway to Heaven ou O Corvo: Uma Escada para o Céu foi uma série canadense de televisão criada por Bryce Zabel baseado no comics de James O´Barr estrelada por Mark Dacascos como Eric Draven, reprisando o papel originalmente interpretado por Brandon Lee, no filme de 1994 chamado "The Crow" (O Corvo
Na série Eric Draven é um músico, um guitarrista da “Hangman´s Joke”, assinava como Macis Reyes em seu disco. Ele e sua noiva são assassinados e há exatamente um ano após sua morte, Eric retorna do mundo dos mortos, cheio de poderes regenerativos e força descomunal.
Ele é guiado por um corvo e se lembra dos acontecimentos que acabaram por destruir sua vida e então começa a exterminar um por um até achar o cabeça da organização para a qual os assassinos trabalham.
Eric vem para corrigir as coisas erradas para finalmente voltar com Shelly para a Terra dos Mortos. Shelly era uma fotógrafa e no momento de sua morte se encontrava no lugar errado, no momento errado. Depois que Eric é enviado novamente de volta da Terra dos Mortos ela passa a esperar por ele, mas pouco disposta a passar seus momentos lá sem Eric.
O espetáculo foi apresentado nos Estados Unidos, em syndicated, entre 25 de setembro de 1998 a 22 de maio de 1999, num total de 22 episódios
Na tentativa de não deixar o personagem cair no esquecimento do grande público, foi lançada esta série de TV no ano de 1998. Cronologicamente, os eventos desta produção canadense acontecem ocorrem antes de O Corvo: Cidade dos Anjos. Isso porque, para começar, o protagonista desta série é Eric Draven - interpretado aqui por Mark Dacascos (uma escolha até acertada, já que, fisicamente, ele até lembra Brandon Lee). Em seguida, Sarah, a garota que é amiga do casal no filme de 1994, ainda é uma garota (!). Sendo que, no filme de 1996, ela já é adulta. Em resumo, é só desconsiderar todos os filmes para entender este seriado.
The Crow: Stairway To Heaven , assim como no filme original, adapta a mesma história criada por James O'Barr: após um ano de seu assassinato e de sua noiva, o roqueiro Eric Draven, guiado por um corvo místico, retorna do mundo dos mortos para acertar as coisas. E na série, assim como no longa, tem-se os mesmos personagens: o policial Albretch, os vilões Top Dollar e Funboy e Darla (mãe de Sarah). Alguns personagens, como é de se esperar ao se adaptar uma história de uma mídia à outra, foram criados para série.
Título original: The Crow: Stairway to Heaven
Gênero: Ação/Drama Sobrenatural
Direção: Scott Williams
Produção: Edward R. Pressman e Bryce Zabel
Roteiro: Brent V. Friedman, Naomi Janzen, Peter M. Lenkov e John Turman
Baseado nos personagens de histórias em quadrinhos criados por James O'Barr
Elenco: Mark Dacascos, Marc Gomes, Sabine Karsenti, Katie Stuart, Lynda Boyd,
Jon Cuthbert, Christina Cox, John Pyper-Ferguson, Julie Dreyfus, Gaetana Korbin,
Suleka Mathew, Ty Olsson, Kadeem Hardison, Bobbie Phillips
Fotografia: Attila Szaly
Edição: Charles Robichaud e Richard Schwadel
Duração: 43 min. por episódio
Ano de Lançamento: 25 de Setembro 1998 – 22 de Maio 1999 (Data original)
País: Canadá
UM MOTORISTA BÊBADO TIROU DE MIM, MAS ELA ME ENSINOU SOBRE O PERDÃO ANTES DE IR EMBORA. AINDA HOJE DOU GRAÇAS AOS CÉUS POR
NESSES TRÊS ANOS JUNTOS E 'O CORVO' É MINHA ÚLTIMA CARTA DE AMOR PARA ELA. É UMA CELEBRAÇÃO, UM FUNERAL E UM TIPO DE TERAPIA". - JAMES O'BARR James O'Barr nasceu em 1 de janeiro de 1960, na cidade de Detroit, Michigan, EUA. Criado em um orfanato do governo, James sempre demonstrou
interesse por artes, chegando a estudar Escultura Renascentista e fotografia.
Nos anos 1990, integrou uma banda de metal experimental chamada Trust Obey. Esse grupo, por um breve período,foi assinada para Trent Reznor (o frontman do Nine Inch Nails) como Nothing Label antes do seu fim. O Trust Obey ainda produziu um álbum intitulado Fear and Bullets: Music To Accompany The Crow. Álbum este lançado em 1999, junto com uma edição especial de O Corvo.
Desde o ano 2000, O'Barr reside em Hurst, Texas.
A gênese da sua maior criação é fruto de uma tragédia que mudou a sua vida para sempre: em 1978,
sua noiva, Beverly, morreu atropelada em um acidente provocado por um motorista bêbado que conduzia
o veículo. Numa tentativa de fugir da dor que o consumia, o escritor e artista gráfico alistou-se na Marinha.
Enquanto integrou os fuzileiros, O'Barr permaneceu um tempo na Alemanha, onde ilustrava manuais para os militares. Foi em Berlim,
no ano de 1981, que ele começou a trabalhar no que seria mais tarde O Corvo. Um verdadeiro exemplar de uma cartase.
Além de seu próprio infortúnio, James também tomou como base para compor a história uma notícia que lera em um jornal na época:
um jovem casal havia sido assassinado, em Detroit, por um motivo bem banal: um anel que custava um pouco mais de U$20 (vinte dólares).
O ponto de partida para o conceito visual foram suas influências cinematográficas, literárias e musicais: os filmes policiais do anos 1940;
as histórias do mestre do terror, Edgar Allan Poe; a arte de um dos gênios mais reverenciados da nona arte,
Will Eisner e bandas de rock como Joy Division, Iggy Pop e The Cure (é só olhar bem para o visual da personagem principal que
logo se percebe a semelhança com Robert Smith, vocalista do The Cure).
Após demitir-se da Marinha, James permaneceu atuando como ilustrador, mas sempre fazendo trabalhos avulsos.
Pra complementar a sua renda, chegou a trabalhar em uma body shop de Detroit. Em 1989, após sete anos ter concluído O Corvo, finalmente conseguiu publicá-lo graças a Gary Reed, da Calibre Press, que acreditou no potencial da graphic novel.
James O'Barr ainda tornou-se o segundo americano a receber o Prêmio Story Teller, no International Comic Festival, realizado anualmente em Angoulême, na França.
"Depois que alguém próximo a mim foi morto por um motorista bêbado, eu me juntei aos fuzileiros. Eu só queria parar de pensar e ter alguma estrutura em minha vida. Mas fui invadido ainda mais com a raiva e a frustração e tive que começar a por isso para fora antes que me destruísse. Um dia eu comecei a escrever, e O Corvo derramou-se para fora". - James O'Barr
AS FONTES SÃO TIRADAS DA INTERNETE
LANÇAMENTOS Lançado em 1989, "O Corvo" logo se espalharam pelo underground dos quadrinhos. James passou a ser reconhecido
(talvez ele nem esperasse esse reconhecimento) como um tipo de gênio.
A história se inicia quando o roqueiro Eric Draven e sua noiva, Shelly,
são abordados por uma gangue local. Shelly é estuprada e ambos são mortos.
Mas conta a lenda que, quando uma pessoa morre de maneira violenta,
um corvo trás sua alma de volta para se vingar. Após um ano,
Eric se ergue da tumba e retorna para extinguir seus assassinos.
O CORVO
Até que, em 1994, foi lançado o filme baseado no quadrinho.
Sucesso total, Eric Draven era interpretado por Brandon Lee (filho da lenda Bruce Lee), e a história é pesada e densa, igual no HQ.
Porém, em um acidente nas gravações, uma arma continha uma bala verdadeira, e acertou Brandon, que morreu pouco antes de terminar o filme.
Conta-se uma lenda que o tiro foi filmado, uns dizem que a película ainda exite, outros que foi destruída no ato. Claro que isso ajudou a
impulsionar o filme para um sucesso ainda melhor.Como não podia deixar de ser, para manter um clima pesado, nada melhor que um som de acordo.
A trilha sonora do filme conta com nomes de peso, como The Cure, Stone Temple Pilots, Rage Against the Machine, Rollins Band, Pantera e Nine Inch Nails
O CORVO NA CIDADE DOS ANJOS
Já em 1996, foi realizada uma sequncia: "O Corvo - A Cidade dos Anjos".
O filme conta a história de Ashe Corven (Vincent Perez) que reencarnou para vingar sua própria morte e de seu filho
CAMINHO DO PARAISO
Em 1998, foi lançado um espisódio piloto do que se tornaria a série televisiva do Corvo, sob o título de
"O Caminho do Paraíso". Interpretado por Mark Dacascos (que fez muitos filmes, entre eles, o famoso filme
de capoeira "Esporte Sangrento"), o piloto e a série seguem os passos do 1º filme, porém mais claro,
menos violento e mais limpo, já que se tratava de uma série de TV. Curiosidade:
a trilha sonora da série foi distribuída apenas para os envolvidos na série, como atores, técnicos etc
MAIS DUAS SEQUÊNCIAS FORAM REALIZADAS:
Em 2000, "O Corvo - A SALVAÇAO", que conta a história de Alex Corvis (Eric Mabius)
é um jovem injustamente condenado à cadeira elétrica pelo brutal assassinato de Lauren (Jodi Lyn O'Keefe), sua namorada.
Em 2005, "O Corvo - A Vingança Maldita", desta vez, Jimmy Cuervo (interpretado por Edward Furlong, de "O Exterminador do Futuro 2"),
um jovem que é menosprezado em sua cidade e planeja ir embora com a namorada. Ambos vêem seus planos interrompidos após
serem assassinados pelos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, um grupo satânico.
O legal é que "O Corvo" inspirou muitas coisas, já que sua trilha sonora mostrava o que rolava no cenário alternativo/ underground da música.
Nessa segunda trilha, contamos com Iggy Pop (que participou do filme), Korn, Deftones, Filter, White Zombie, Bush, Toadies e NY Loose.
Fora que, nos quadrinhos, surgiram vários outros "Corvos", destacando uma mulher (história chamada "Carne e Sangue")
e um índio americano (na história "Tempo Morto")
AS FONTES SÃO TIRADAS DA INTERNETE
CURIOSIDADES SOBRE O FILME "O CORVO" (1994) Eric Draven fora assassinado brutalmente, junto com sua bela noiva, há um ano. Entretanto, o desejo de vingança que habitava sua alma o
trouxe de volta. Guiado por um corvo, Eric vai atrás dos assassinos que invadiram e queimaram sua casa, abusaram sexualmente e assassinaram
sua esposa e o assassinaram. "O Corvo" conta essa história, é um filme emocionante, com uma trilha sonora estupenda e uma atuação brilhante de Brandon Leeno papel principal.
O filme, porém, leva um trágico acidente consigo. Confira agora. - O personagem Eric Draven foi oferecido aos atores River Phoenix e Christian Slater antes da contratação de Brandon Lee para o papel.
A personagem Shelly chegou a ser oferecida à atriz Cameron Diaz, que a recusou por não ter gostado do roteiro. - O filme dirigido pelo australiano-egípicio
Alex Proyas, cineasta do ótimo filme “Cidade das Sombras” e dos regulares “Eu, Robô” e “Presságio”.
O diretor Alex Proyas queria que o cantor Iggy Pop fizesse parte do elenco de O Corvo e tinha até criado um personagem apenas para ele.
Entretanto, problemas de agenda o impediram, mas ele apareceu na sequência de 1996.
Os personagens Top Dollar, Myca e Grange não são chamados por seus nomes durante o filme inteiro.
O poema que Eric Draven recita quando entra na loja de Gideon é "The Raven", de Edgar Allan Poe.
Na versão australiana de O Corvo todas as referência à palavra "fuck" foram retiradas do filme.
O orçamento foi de US$ 6 milhões e o filme arrecadou US$ 94 milhões nas bilheterias de todo o planeta.
A pintura no rosto de Eric inspirou a máscara utilizada pelo guitarrista da banda Slipknot, James Root
A pintura no rosto de Eric inspirou a maquiagem do Wrestler Sting, da WCW e atualmente na TNA.
O sucesso do filme foi tanto que inspirou até uma série de tv. “The Crow: Stairway to Heaven”, foi um seriado canadense, criado por Bryce Zabel,
e estrelado por Mark Dacascos em 1998.
Durante as filmagens, um carpinteiro foi eletrocutado, um operário enfiou um parafuso na palma da própria mão, um caminhão da produção de incendiou
e uma tempestade violenta acabou com um cenário, certa noite.Como os demais filmes com abordagem sombria que não são compreendidos na época de seu lançamento,
O Corvo tornou-se um Cult após alguns anos, principalmente entre os apreciadores do visual gótico e pela competente montagem de história.
Além de focar o enredo em um personagem profundamente sombrio e perturbado, o cineasta Alex Proyas atribui um visual obscuro e gótico também ao visual da cidade
onde ocorrem os eventos, dando a impressão que o ambiente também compartilha do luto de Eric.
O filme recebeu o prêmio MTV Movie Awards 1995 (EUA), venceu na categoria de Melhor Canção (Stone Temple Pilots)
foi indicado na categoria de Melhor Figurino, Melhor Diretor, Melhor Filme de Terror e Melhores Efeitos Especiais no Prêmio Saturno 1995
(Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, EUA), também foi indicado nas categorias de Melhor Ator (Brandon Lee) e Melhor Filme no MTV Movie Awards.
A produção foi seguida por: O Corvo: A Cidade dos Anjos (The Crow: City of Angels), de 1996; O Corvo: A Salvação (The Crow: Salvation), de 2000; e
O Corvo: Vingança Maldita (The Crow: Wicked Prayer), de 2005.
O Corvo” seria apenas mais um filme de suspense, não fosse pelo fato de que Brandon Lee,que é o ator principal, ter morrido durante as filmagens.
O filme já estava praticamente pronto quando o acidente aconteceu, mas mesmo com morte de Brandon diante das câmeras, o diretor Alex Proyas decidiu
continuar com as gravações e terminou o filme. Para as cenas que faltavam foi usado um dublê.
A morte de Brandon Lee ocorreu quando a cena do estupro da personagem Shelly foi gravada. Uma cena antes dessa requeria que uma arma fosse carregada,
engatilhada e apontada para a câmera, mas por causa da curta distância do take, a munição carregada era verdadeira, mas sem pólvora. Após essa cena,
o assistente de armeiro limpou a arma para retirar as cápsulas, e derrubou um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada foi a do estupro de Shelly,
o problema é que a arma já estava com um projétil dentro e ainda por cima foi carregada com festim, que contém duas ou três vezes mais pólvora que um projétil normal. Brandon entra em cena com uma sacola de supermercado que continha sangue explosivo, o roteiro dizia que Funboy deveria atirar nele assim que entrasse na sala, estourando o saco de sangue, porém, o projétil foi disparado em Lee através da sacola, matando-o.
Os negativos com a filmagem de sua morte foram destruídos sem nunca terem sido revelados.
Recentemente durante uma entrevista ao site Latino Review, sobre um possível remake do filme, Alex Proyas falou:
"Esse filme é do Brandon Lee e foi por isso que eu terminei de gravar o filme, em memória a Brandon. Na verdade esse foi o único motivo."
contou o diretor que afirma ser contra a refilmagem.
AS FONTES SÃO TIRADAS DA INTERNETE
No mundo dos quadrinhos , ou melhor das narrativas gráficas, da mesma forma que outro meio de representação artística, a personalidade do criador
(roteirista/ilustrador) é um elemento determinante e decisivo para definir seu trabalho. Princípio por demais óbvio, que pode até ser difícil de
ser perceptível no atual mainstream pelas condições e interesse das grandes editoras, mas que é notório no underground, mais propenso à
variedade temática e a alternativas introspectivas, onde o autor tem a liberdade de ser um cúmplice com o leitor.
O estadunidense James O’ Barr ostenta o título, com o seu The Crow (O Corvo), de narrativa gráfica independente mais vendida da história,
são mais de 750 mil exemplares já vendidos. E o cara disse que escreve como uma forma de terapia como uma saída à dor da perda de sua noiva
numa imprudência de trânsito. Desta forma, The Crow é, segundo inúmeras declarações do autor, a história da sua relação com sua namorada,
com a violência e a sede de vingança.
O primeiro número saiu em 1989 pela Caliber Press após várias recusas de outras editoras, por acharem a narrativa muito extravagante.
A adaptação para o cinema por Alex Proyas e com Brandon Lee como o personagem-título e a conhecida tragédia que o abateu acabariam por imortalizar
O Corvo como uma das histórias mais influentes das duas décadas seguintes. O êxito do personagem, um símbolo gótico-punk, proporcionou diversas
continuações da série tomando como partida a mitologia que O’Barr criou. Assim ao longo dos anos 1990, uma continuação direta do primeiro filme
foi desenvolvida, The Crow: The city of angels/A cidade dos anjos com Vincent Pérez no papel-título e posteriormente uma série de TV, The Crow: Stairway to Heaven
com Mark Dacascos como protagonista. E neste século apareceriam The Crow: Salvation(O Corvo: A Salvação, 2000) e The Crow: Wicked Prayed
(O Corvo: A Vingança Maldita, 2005) e ainda a intenção de um remake para apresentar a nova geração o personagem.
" height="300" style="font-size: 100%; text-align: left;" width="635" />
Mas é nos quadrinhos que iremos analisar por aqui, atentar ao trabalho de O’Barr, que deu à posteridade um relato obscuro e marcado pela dor,
sentimento este que oprime por toda a trama de The Crow e que leva o leitor de uma maneira desgarrada, irracional e visceral pelo argumento,
diálogos e o traço insólitos dos quadrinhos. Temos em mãos uma estranha sacralização do amor perdido e uma forte relação entre a morte e
injustiça que abusa da violência psicológica e crua com uma estética não muito aceita por todo tipo de público. The crow foi muito criticado
pela violência em suas páginas, sendo colocado como uma má influência pelo que expõem em alguns de seus desenhos, e sua resposta foi tão crua quanto
suas histórias: “A violência está naqueles que antes de ler uma história ou ver um filme a encontra, se alguém não pode diferenciar entre ficção e
realidade esse cara é que tem um problema”.
Falando da narrativa, The Crow possui um relato mutável e ambíguo, com um ritmo fluido, uma montanha russa de emoções, com ação que podemos até considerar
como superheróica, mas que leva o leitor a refletir pela representação esquizofrênica e a personalidade do protagonista.
E é neste sentido que o autor consegue fazer sentir a dor, o desespero, a ira e a loucura de sua própria situação pessoal e
nos apunhala com sua veia literária pós-moderna. Por outro lado, as frases e os diálogos centrados na morte e em citações bíblicas
revestem a estética punk e no decorrer da série dotam a obra de James O’Barr de uma simbologia e uma mitologia imprescindíveis que
conseguiu criar um local no imaginário popular. Para quem não leu, recomendo, e para quem já leu, procure reler, marcante lembrança dos anos 1990
AS FONTES SÃO TIRADAS DA INTERNETE